Dia do Abraço: o ato que acalma a alma e gera bem-estar e autoestima
21/05/2022 06:17 em Política

A ação de abraçar pode gerar uma infinidade de benefícios que são explicados pela especialista  

Desde 2004, o dia 22 de maio é marcado pela comemoração do Dia Internacional do Abraço, data que surgiu de uma iniciativa do australiano, Juan Mann, que em determinado momento se sentiu sozinho e decidiu levantar um cartaz no centro comercial de Sydney, convidando as pessoas para o abraçarem. Logo a iniciativa ficou popular e se tornou a Free Hugs Campaign (campanha dos abraços gratuitos), devido uma proibição do poder público da cidade em 2005, as pessoas se mobilizaram e conseguiram milhares de assinaturas que deram continuidade a campanha.

O abraço é um gesto que dura em média 3,17 segundos, revela um estudo da psicóloga Emese Nagy, através da Universidade de Dundee, na Escócia, e costuma fazer um bem para autoestima, além de gerar segurança ou aconchego. Esses sentimentos foram comprovados, mostrando que o organismo tem estímulos e reage positivamente aos abraços.

A psicóloga do Sistema Hapvida, Débora dos Santos, explica que um simples abraço é capaz de produzir um neuro-hormônio, a ocitocina, carinhosamente chamado de hormônio do amor, que gera uma sensação de autoconfiança e segurança, ajuda a modular a ansiedade e o stress, além de regular os níveis de açúcar no sangue e a mais eficaz ingestão de calorias.

A ocitocina tem atuação em partes específicas do cérebro, e numa união com a dopamina, outro neurotransmissor, são responsáveis pela sensação de bem-estar e bom humor.

“O hormônio tem ação direta na regulação da ansiedade e da frequência cardíaca, além de auxiliar na modulação das dores”, explica Débora, que reconhece a importância da ocitocina, consequentemente do abraço, na sociabilidade, promovendo empatia e melhora do reconhecimento das emoções pessoais e interpessoais, inclusive estando atrelada aos comportamentos de fidelidade e lealdade entre as pessoas. Portanto, todas essas sensações do bem relacionadas ao neurotransmissor, podem ser estimulados pelo toque, naquele momento do abraço sincero.

Por: Cores Comunicação

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